quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Proclamação do feriadão



Hoje o assunto é o feriado do dia 15 de novembro. Dia da proclamação da república. Mas nem sempre foi feriado nesse dia, antes de 1889 não tinha feriado no dia 15. Claro, se não tinha república não tinha feriado da proclamação.

Eram tempos difíceis pro Dom Pedro II, o Brasil passava por uma crise financeira grave depois da guerra do Paraguai. O imperador foi ao país vizinho com a tropa toda e voltou de lá cheio de muamba e com o limite do cartão de crédito estourado. Ele bem que tentou acalmar os fazendeiros daqui fazendo outra festança, mas como serviu champanha falsificado que veio escondido no porta-malas da carruagem a festa foi um fiasco.

Os fazendeiros estavam indignados porque o imperador dizia que não tinha dinheiro pra pagar indenizações pelo fim da escravidão, mas pra comprar celular de quatro chips no Paraguai ele tinha. A abolição era outro calo no pé dele. Como pai atencioso ele até tentou explicar pra princesa Isabel que aqui o salário mínimo seria tão ruim que era mais vantagem ser escravo, mas ela não queria conversa queria acabar com a escravidão pro Lázaro Ramos poder ser galã de novela.

A coisa ficou feia mesmo quando o Marechal Deodoro da Fonseca foi passar o feriadão de finados na praia e dormiu no sol deitado de lado. O marechal acabou com uma perna bronzeada e outra branca, mas como a história é cheia de confusões ele acabou conhecido como Deodoro da Fonseca de uma perna grossa e outra seca. Enfim, ele queria outro feriadão pra bronzear a perna branca, como o Imperador negou mais essa folga os militares se rebelaram. Quebraram lojas, queimaram ônibus e furaram o mascote da copa. Depois disso proclamaram a república e o recém-empossado presidente Deodoro da Fonseca proclamou mais um feriadão.

Não sei se foi bem assim, mas foi desse jeito que me contaram. Pelo menos foi assim que eu entendi.

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