Hoje o assunto é o feriado do dia
15 de novembro. Dia da proclamação da república. Mas nem sempre foi feriado
nesse dia, antes de 1889 não tinha feriado no dia 15. Claro, se não tinha
república não tinha feriado da proclamação.
Eram tempos difíceis pro Dom
Pedro II, o Brasil passava por uma crise financeira grave depois da guerra do
Paraguai. O imperador foi ao país vizinho com a tropa toda e voltou de lá cheio
de muamba e com o limite do cartão de crédito estourado. Ele bem que tentou
acalmar os fazendeiros daqui fazendo outra festança, mas como serviu champanha
falsificado que veio escondido no porta-malas da carruagem a festa foi um
fiasco.
Os fazendeiros estavam indignados
porque o imperador dizia que não tinha dinheiro pra pagar indenizações pelo fim
da escravidão, mas pra comprar celular de quatro chips no Paraguai ele tinha. A
abolição era outro calo no pé dele. Como pai atencioso ele até tentou explicar
pra princesa Isabel que aqui o salário mínimo seria tão ruim que era mais
vantagem ser escravo, mas ela não queria conversa queria acabar com a
escravidão pro Lázaro Ramos poder ser galã de novela.
A coisa ficou feia mesmo quando o
Marechal Deodoro da Fonseca foi passar o feriadão de finados na praia e dormiu
no sol deitado de lado. O marechal acabou com uma perna bronzeada e outra
branca, mas como a história é cheia de confusões ele acabou conhecido como
Deodoro da Fonseca de uma perna grossa e outra seca. Enfim, ele queria outro
feriadão pra bronzear a perna branca, como o Imperador negou mais essa folga os
militares se rebelaram. Quebraram lojas, queimaram ônibus e furaram o mascote
da copa. Depois disso proclamaram a república e o recém-empossado presidente
Deodoro da Fonseca proclamou mais um feriadão.
Não sei se foi bem assim, mas foi
desse jeito que me contaram. Pelo menos foi assim que eu entendi.
